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Sarah Kane Sarah Kanvista geral

 

"O teatro actual está em declínio porque, por um lado, perdeu qualquer
sentimento de seriedade, e por outro, qualquer sentimento de
comicidade. Porque partiu da solenidade, de actos perigosos – numa
palavra, do Perigo. Por isso perdeu qualquer senso de humor e o poder
físico e anárquico do riso. Porque partiu do profundamente anárquico
espírito da base de toda a poesia."

Antonin Artaud

Sarah Kane nasceu em Essex, a 3 de Fevereiro de 1971. Os seus pais eram jornalistas e profundamente religiosos. Ela estudou teatro na Universidade de Bristol, formando-se ...., tendo feito depois uma especialização em Artes (Master of Arts) na Universidade de Birmingham. Sofreu de depressão e esteve num hospital por alguns períodos de tempo, saindo e entrando regularmente.  Uma tentativa de suicídio com comprimidos para dormir não foi sucedida, mas alguns dias depois, a 20 de Fevereiro de 1999, Sarah Kane enforcou-se no hospital onde estava a ser tratada.

Flores para Sarah, enviadas por Jess.
Fora do Teatro Royal Court, dois anos depois da sua morte.

O seu talento cedo foi reconhecido. Mel Kenyon viu uma produção estudantil de Ruínas (Blasted) e tornou-se seu agente. Muitos dos seus trabalhos foram representados no Teatro Royal Court. A sua obra foi traduzida e representada em todo o mundo.

James MacDonald escreve: "O que ela fez foi gentil, verdadeiro e inteligente. Ela também adorou música, e um dia um … pode sentir-se impelido a escrever uma tese sobre o número de linhas nas suas peças que foram na verdade copiadas das obras de Joy Divison, dos Pixies, Ben Harper, Radiohead, Polly Harvey, dos Tindersticks, e ainda Elvis Presley. Os seus deuses do teatro eram Beckett, Pinter, Bond, Potter, mas ela escreveu directamente da sua própria experiência e do seu coração.”

Quando Sarah Kane escreveu Falta (Crave) sob o nome Marie Kelvedon (Sarah cresceu em Kelvedon Hatch) ela escreveu as seguintes notas biográficas sobre Marie:

Marie Kelvedon tem 25 anos. Cresceu na Alemanha, em alojamentos das Forças Britânicas e voltou à Inglaterra quando tinha 16 anos para completar os seus estudos. Ela foi enviada para a faculdade St. Hilda, em Oxford, depois de ter terminado o 1º período para uma cena de Dadaísmo inexpremível, na sala de jantar da faculdade. Os seus contos foram publicados em várias revistas literárias europeias e um volume de poemas Onzuiver (‘impuros’) publicado na Bélgica e na Holanda. A sua estreia no Edinburgh Fringe Festival deu-se em 1996, um acontecimento espontâneo devido a uma manifestação de serventes pela audição de um deles. Desde que deixou Holloway ela trabalhou como condutora de mini-táxis, como roadie dos Manic Street Preachers e como roadie dos Manic Street Preachers e como anunciante contínua para a BBC Radio World Service. Ela vive agora em Cambridgeshire com o seu gato, Grotowski.

Cronologia da sua obra

  Como actriz: Trabalho por Vincent O'Connell
Victory por Howard Barker, representando Bradshaw
Purificados (Cleansed ) – algumas representações de Grace
Falta (Crave) – algumas representações de C)
 
  Como realizadora: Joan Littlewood's Oh, What A Lovely War, na escola
Works by Shakespeare, na escola
Chekhov´s The Bear, no Soho Polytechnic
Shakespeare's Macbeth, na Bristol University
Caryl Churchill's Top Girls, na Bristol University
Clare McIntyre's Low Level Panic, na Bristol University. Susan Salmon representou Mary

Georg Buchner's Woyzeck
Phaedra's Love (O Amor de Fedra)

1991/ 1993 Como escritora: Sick, três monólogos representados no Edinburgh Festival. Os monólogos são:
- Comic Monologue
- Starved
- What She Said

Os três monólogos estão indisponíveis, mas “as partes do monólogo que ela realmente gostou ressurgem na obra publicada… particularmente em Falta e 4.48 Psicose” (Simon Kane, na página de discussão do site, 15-11-2001).

Ruínas produzido como uma produção estudantil de MA (Master of Arts – especialização em Artes).

1995 Ruínas produzido no teatro Royal Court em Londres
1996 O Amor de Fedra produzido no Gate Theatre em Londres
1997 Skin, um filme de 11 minutos com guião escrito por Kane emitido no Channel 4
1998 Purificados produzido no teatro Royal Court em Londres
1998   Dois pequenos artigos para o jornal The Guardian: "Drama with Balls" and "The only thing I remember is...". Veja a página de revistas para mais detalhes.
1998 Falta produzido no Traverse Theatre, em Edimburgo
2000 4.48 Psicose produzido postuamente no teatro Royal Court em Londres

 

O teatro não tem memória, o que faz dele uma artes mais existenciais.

Sarah Kane, 1998

 


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